sábado, 14 de setembro de 2013

Equilíbrio

Somente o título da minha postagem já tem um peso e tanto. É muito difícil ter equilibro... vida de pré vestibulanda é complicada. As vezes sinto-me completa, as vezes é um vazio... As vezes sinto-me confiante, e por muitas vezes sinto-me andando em cordas bambas.
Saudades dos tempos de criança, em que a preocupação dos finais de semana era saber se eu ia brincar em casa ou em algum parque com meus pais.
Saudades dos tempos que passava horas na casa dos meus avós e eles pareciam ser eternos.
Saudades de deitar na cama dos meus pais e ouvir historinhas mirabolantes antes de dormir.
Saudades...

As amizades eram muito mais intensas e sinceras. A televisão parecia ser muito mais interessante, bem como os jogos da Grow (nos anos 90 todas as crianças sonhavam com seu próximo jogo). Difícil descrever tudo em palavras, existem 10 tipos de sentimentos diferentes dentro de mim.

Hoje o tempo para brincadeiras é minúsculo, o tempo para conversar com meus pais também. E os meus avós estão na reta final de suas vidas...(isso dói), e eu não sou mais aquela menininha de seis anos para ouvir historinhas.

Chegou a hora de escrever a minha historinha, e todos os dias estamos preenchendo mais um capítulo deste livro chamado VIDA. E ninguém falou que nessa narrativa não iriam existir conflitos ou problemas emocionais, muito menos que finais felizes não existem. Mas a trajetória do personagem principal é uma união de tudo o que ele fala, faz, demonstra e sente... E quando há desequilibrio, aí meu amigo, parece que a negatividade é um grande ímã que vai te sugando as energias, a força de vontade...

Para melhorar, temos a chance de todos os dias reescrever aquilo que está faltando, basta acreditar...
Uma mudança no visual, um planejamento de rotina, uma meditação ou qualquer atividade espiritual, sempre podemos nos impulsionar para bons momentos. E na sequência linear, afastar o desequilíbrio.

Reflita.

G. Castro