domingo, 23 de junho de 2013

O ufanismo

Há 3 semanas escrevi uma redação por puro prazer de escrever... Leiam, depois farei os demais comentário:

"Há anos o Brasil e os brasileiros procuram obter uma identidade nacional. Dificilmente responder-se-ia à questão: o que faz de você um brasileiro? Porém há um fato comprovado: em época de Copa do Mundo todos os brasileiros afirmam amarem a nação e expressam através do vestuário, da música e comunicação social.
Desde a época do pão e circo o ato de reunir pessoas em um estádio para entretenimento e encobrimento da política repete-se. Substituíram-se os atores e o contexto social, mas a corrupção e as barbáries da política ainda são as principais razões de tal competição.
Por que o Brasil ainda não possui uma identidade nacional? Historiadores justificam através da presença de um multiculturalismo expressivo, mas Roberto DaMatta foi capaz de definir "O que faz do Brasil, Brasil", logo conclui-se que todos os fatores comuns de uma na
ção é o que a identifica.
A banda "O Rappa" recentemente lançou uma vinheta com a letra: "Vem pra rua, porque a rua é a maior arquibancada do Brasil". Ao deparar-me com a mesma, perguntei-me se a letra representava um fato político. Logo, concluí que a única vez que os brasileiros fizeram da rua uma arquibancada foi no impeachment de Fernando Collor, a nação dos caras pintadas.
Além de fatores que representam um pensamento nacional, a população brasileira deve representá-lo, fazer da rua uma arquibancada, assim o ufanismo deixará de existir de maneira errônea e passara a fazer parte de nossa identidade."

Pois então, isso eu escrevi há 3 SEMANAS!
Parece que eu publiquei este post antes, parece que leram as minhas palavras! Estou MUITO orgulhosa de todos que estão nas ruas manifestando... Acredito que este é o caminho certo... Acredito que temos o poder da palavra! Lutamos há muitos anos por uma democracia, em que as pessoas possuem direito de liberdade de expressão e de voto! Brasileiros... O que está acontecendo é lindo! Não podemos parar!

Boa semana a todos! E vamos pra rua! ;)

Boa noite!
G. Castro

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Livros

Boa tarde colegas,



Estava com saudades de escrever... vida de vestibulando é bem corrida, mas vim aqui pra falar de algo muito sério! Tenho escrito muitas redações ao longo deste semestre e no final do mês passado foi proposta uma redação com o tema DIGITALIZAÇÃO de livros... Bom, vou transcrever minha opinião:

"Apenas aqueles que gozam ao folhear um livro entenderão. O livro em matéria é algo fascinante, possui um cheiro próprio, cheira à sede de leitura, desejo de desbravar e folhear cada página minuciosamente. Há também os que fazem anotações nas entrelinhas e rodapés. Poderia eternizar argumentos para a não digitalização dos mesmo poeticamente, mas em prosa resumo: o pensamento capitalista vai além de nossa visão mundana. O dinheiro é um fator determinante: desvios de renda nas compras dos aparelhos eletrônicos, problemas de visão e anúncios de publicidade são apenas três formas de capitalizar a digitalização de livros. Os interesses secundários da sociedade brasileira indicam que investir em educação não é sinônimo de investimento tecnológico. Há muitos anos o Brasil copia e cola os estadunidenses e não houve progresso na nação. Sou nacionalista e apoio o investimento em educação, mas Quintanize-se, conserve-se."

De fato é esta a minha maneira de pensar, acredito que o Brasil está apenas engatinhando no fator educação, fato que comprova meus argumentos foi a lei sancionada pelo ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010 cuja exigência é que em 10 anos todas as escolas do Brasil tenham uma biblioteca. É uma decisão lamentável. Precisa-se de lei para que isso ocorra. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Cushion Academy decidiu digitalizar toda a sua biblioteca para facilitar o acesso aos alunos e icentivar a leitura.

Triste, porém devemos começar aos poucos... E infelizmente a lei foi só o primeiro passo comparados aos gigantes na educação: Japão, China e Estados Unidos são apenas alguns exemplos.

Reflitam! E deixem sua opinião!
Abraços,
G. Castro